Um poema amanheceu na sacada

10 de abril de 2020 - 08:00:22. Última atualização: 7 de julho de 2020 - 08:01:25

Da minha sacada, vejo a tranquilidade
Da rua, do bairro, dos pássaros e do sol.

Da minha sacada, vejo a luz divina,
Enxergo o vento que passa sorridente,
A borboleta que dança com leveza,
Um mosquito que voa rápido e solitário
Perdido em busca de não sei o quê.

A natureza está tranquila e feliz,
Não tem poluição, está se refazendo!
Ela é assim vai até onde aguenta,
Depois revolta e na invisibilidade
Diz sem falar, parem agora!
Reflitam sobre suas ações
E suas próximas relações
Com tudo que há no universo.

Da minha sacada, não vejo pessoas,
Mas ouço vozes veladas e sorrisos,
Depois reina o silêncio com realeza.

Da minha sacada, ouço um cachorro,
Latindo sem parar porque está preso.

Estamos prisioneiros para o bem coletivo,
Mas a liberdade está no pensamento,
O poder positivo cura e engrandece
Qualquer ser ao redor. Espalhe luz!

Não há egoísmo, há sonhos e esperança,
Conviver é preciso, calmaria também,
Aquiete sua alma, volte para si em si,
Ensine as crianças que o amor
É maior que tudo, porque é vida que pulsa.

Que haja Luz Divina sobre a Terra!
Que Deus ilumine e proteja
O universo em versos e terra!
Que a união e o bom senso
Façam parte do futuro conviver
E que cada um possa re-descobrir
O ser que habita em si e em cada vida
Que está sobre ou sob a TERRA
Com respeito e muita aceitação.

Eliana Aparecida Prata – Coodenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais (1º ao 3º ano)

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