A história mostra como a mulher já foi vista sendo um ser inferior em algumas sociedades antigas. Na Grécia, por exemplo, apenas homens podiam ser considerados cidadãos da pólis. Não é preciso ir muito longe: existem países em que o voto feminino só foi permitido há algumas décadas. Já, atualmente, no Brasil, a governante é do sexo feminino, e isso mostra o quanto a mulher conquista cada vez mais seu espaço dentro da sociedade, porém apesar disso a violência contra a mulher no Brasil cresce ano após ano.
No país, entre os anos de 1980 à 2010, mais de 32 mil mulheres foram assassinadas. Esses assassinatos são frutos de uma cultura que vê a mulher como “sexo frágil”, a qual é disseminada na criação educacional dos meninos, que se tornam homens que violentam suas próprias esposas, usando-as como marionetes de um machismo sangrento, enquanto as meninas são criadas com o intuito de cuidar dos serviços domésticos e de respeitarem seus maridos, sendo futuramente peças de um quebra-cabeça ditado pela sociedade machista e que podem ser destacadas quando for de vontade do homem.
Assim, é necessário que algumas atitudes sejam tomadas para que o feminicídio seja diminuído no Brasil. O governo deve criar leis mais rigorosas (respeitando os direitos humanos), que penalizem adequadamente os indivíduos que cometem esse crime, pois o número de assassinatos não diminuiu, mesmo com a lei Maria da Penha. A família, em união com a escola, deve desmistificar a cultura do “sexo frágil” na criação das crianças, para que estas cresçam conscientes do papel da mulher na sociedade e futuramente possam viver em uma geração com igualdade de gêneros.
Texto escrito pela aluna Bruna Gabriel Miranda – 1ª série “B”
Professora Responsável: Priscila Marques Toneli