Do fundo das águas
Surge a Náiade
Um graveto ela escala
Estaciona
E a roupa de mergulho
Se solta num rasgão repentino
Liberta a libélula está
Experimentar o vôo
Viva
Admirável máquina voadora
Perto das lagoas, riachos
Lá vai a libélula
À procura de alimento
São carnívoras
Moscas, mosquitos
Como um gavião vai perseguindo
Como um cesto
Com suas patas espinhosas
Vai recolhendo os pobres insetos
Que são devorados pelas fortes mandíbulas denteadas
Sua asa é um quebra-cabeça
Veias e nervuras
Formam um desenho maravilhoso
Leve e resistente
Não falha nem na pirueta
Suas asas vibram
30 vezes por segundo
40 km por hora
A arte está escondida no corpo
Músculos fortíssimos que
Permitem movimentos poderosos
E manobras eficientes
Por Eliana Prata – Coordenadora do Ensino Infantil 1