Cantos sobre “Liberdade”
“Pelos caminhos da América” – Zé Vicente
- Pelos caminhos da América / Há tanta dor, tanto pranto / Nuvens, mistérios, encantos / Que / envolvem nosso caminhar / Há cruzes beirando a estrada / Pedras manchadas de sangue / Apontando como setas que a liberdade e pra lá…
- Pelos caminhos da América / Há monumentos sem rosto / Heróis pintados, mau gosto, livros de história sem cor / Caveiras de ditadores, soldados tristes, calados / Com olhos esbugalhados, vendo avançar o amor, ô, ô!
- Pelos caminhos da América / Há mães gritando qual loucas / Antes que fiquem tão roucas, digam onde acharão / Seus filhos, mortos, levados na noite da tirania / Mesmo que matem o dia, elas jamais calarão…
- Pelos caminhos da América / No centro do continente / Marcham punhados de gente com a vitória na mão / Nos mandam sonhos, cantigas / Em nome da liberdade / Com o fuzil da verdade, combatem firme o dragão.
- Pelos caminhos da América / Bandeiras de um novo tempo / Vão semeando no vento, frases teimosas de paz / Lá na mais alta montanha, há um pau d arco florido / Um guerrilheiro querido que foi buscar o amanhã!
- Pelos caminhos da América / Há um índio tocando flauta / Recusando a velha paula que o sistema lhe impôs / No violão, um menino, um negro toca tambores / Há sobre a mesa umas flores / Pra festa que vem depois!
“Liberdade” – Zé Martins
- Liberdade vem e canta /e saúda este novo sol que vem / canta com alegria o escondido amor que no peito tem / mira o céu azul, espaço aberto pra te acolher. (bis)
- Liberdade vem e pisa / este firme chão de verde ramagem / canta louvando as flores, que ao bailar do vento / fazem sua mensagem. / Mira essas flores abraço aberto pra te acolher. (bis)
- Liberdade vem e pousa / nesta dura América triste e vendida / canta com os seus gritos nossos filhos mortos / e a paz ferida. / Mira este lugar, desejo aberto pra te acolher. (bis)
- Liberdade, liberdade / és o desejo que nos faz viver / és o grande sentido de uma vida pronta para morrer / mira o nosso chão banhado em sangue pra reviver / mira a nossa América banhada em morte pra renascer. (bis)
“Liberdade Haverá” – Comunidade Católica Shalom
- As mesmas mãos que plantaram a semente aqui estão / O mesmo pão que a mulher preparou aqui está
O vinho novo que a uva sangrou jorrará no nosso altar! - A liberdade haverá, a igualdade haverá / E nesta festa onde a gente é irmão / O Deus da vida se faz comunhão!(BIS)
- Na flor do altar o sonho da paz mundial / A luz acessa é fé que palpita hoje em nós
Do livro aberto o amor se derrama total no nosso altar! - Bendito sejam os frutos da terra de Deus / Benditos sejam o trabalho e a nossa união
Bendito seja Jesus que conosco estará além do altar!
“Eu quero ver acontecer” – Zé Vicente
- Eu quero ver, eu quero, ver acontecer o sonho bom, sonho de muitos acontecer
- Nascendo da noite escura, a manhã futura fazendo amor. No vento da madrugada a paz tão sonhada brotando em flor. Nos braços da Estrela guia a alegria chegando da dor.
- Na sombra verde e florida criança em vida brincando de irmãos. No rosto da juventude sorriso e virtude virando canção. Alegre e feliz camponês entrando de vez na posse do chão.
- Um sorriso em cada rosto uma flor em cada mão. A certeza na estrada o amor no coração. E uma sêmen te nova escondida em cada palmo de chão.
- Sonho que se sonha só pode ser pura ilusão. Sonho que se sonha juntos é sinal de solução. Então vamos sonhar companheiros sonhar ligeiros – sonhar em mutirão.
- Pelos caminhos da América / Bandeiras de um novo tempo / Vão semeando no vento, frases teimosas de paz / Lá na mais alta montanha, há um pau d arco florido / Um guerrilheiro querido que foi buscar o amanhã!
- Pelos caminhos da América / Há um índio tocando flauta / Recusando a velha paula que o sistema lhe impôs / No violão, um menino, um negro toca tambores / Há sobre a mesa umas flores / Pra festa que vem depois!
“À Volta da Fogueira ” – Martinho da Vila
· Os meninos à volta da fogueira / Vão aprender coisas de sonho e de verdade / Vão perceber como se ganha uma bandeira / E vão saber o que custou a liberdade
· Palavras são palavras não são trovas / Palavras deste tempo sempre novo / Lá os meninos / aprenderam coisas novas / E até já dizem que as estrelas são do povo
· Aqui os homens permanecem lá no alto / Com suas contas engraçadas de somar / Não se / aproximam das favelas nem dos campos / E tem medo de tudo que é popular
· Mas os meninos deste continente novo / Hão de saber fazer história e ensinar