O ministro, que participa de audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, defendeu ainda a realização do exame para alunos que estão concluindo ou concluíram o Ensino Médio e demonstrou apoio às entidades Cespe e Cesgranrio, aplicadoras da prova aos estudantes.
“(Essas entidades) fizeram rigorosamente todos os Enems. O único (exame) que não (a dupla) fez deu problema em 2009. Houve falta de cuidado na impressão das provas, o que levou a um furto, cujo autor foi condenado a 5 anos e 4 meses. Há responsável e ele está sendo punido”, comentou Haddad, que voltou a defender uma pena maior para os envolvidos no furto de provas do Enem em 2009.
“Eu acho pouco pelo prejuízo que ele deu ao País, pelo prejuízo que deu ao Inep. Mas o Ministério Público já recorreu para que a pena fosse majorada. (A pena de) 5 anos e 4 meses não é condizente com o que foi feito com a educação brasileira”, opinou o ministro, admitindo que o governo sempre terá de lidar com pessoas que buscam vantagens irregulares com o Enem.
“Vamos ter de enfrentar bandido. O Exame da Ordem (dos Advogados do Brasil) tem quantos anos? A Operação Tormenta, da Polícia Federal, dá conta do número de concursos (alvo de fraudes). Temos que enfrentar o crime organizado e desorganizado”, disse ele na Câmara dos Deputados.
Fonte: Terra Educação