São notáveis os vastos problemas para a saúde brasileira que o mosquito Aedes aegypti vem trazendo nos últimos tempos. Devido ao inseto ser um hospedeiro intermediário, ou seja, um vetor de transmissão e, nesse caso, não apenas de uma e sim de várias doenças causadas por vírus, como a dengue, a zika e a chikungunya, é necessário que seu combate seja constante e bastante eficaz, o que não condiz com o descaso do Estado em prevenir sua propagação.
Entretanto, sabe-se que o mosquito se reproduz em locais onde há ocorrência de água parada, tornando seu combate às vezes mais acessível pela população do que ao Estado, mesmo porque há lugares nos quais o próprio Estado não garante uma boa condição de higiene e uma fiscalização regular, fazendo com que a erradicação desse vetor seja dificultada. Em vista disso é importante destacar que o apoio do Governo é imprescindível para que haja a conscientização da população sobre a importância da eliminação do mosquito para que os casos dessas doenças deixem de ser exorbitantes.
Para o filosofo Hegel, o Estado é uma família em ponto grande, é substância ética consciente de si mesma, ou seja, o Estado coloca-se como um organismo vivo, compacto e unitário, uma verdadeira família ampliada e, como sendo uma família, faz-se necessário o cuidado com todos, colocando em evidência a importância da formação educacional, que traz consigo o cidadão consciente de suas atitudes, como a da eliminação dos focos do mosquito, buscando uma sociedade livre dessas doenças.
Em noticiários, é possível perceber que os casos de dengue são encontrados em todas as regiões do país, todos os anos, assim como as novas doenças vêm se espalhando também e um exemplo é a microcefalia em bebês decorrente da mãe contaminada por zika durante a gestação. Por conta desses inúmeros problemas causados pelo Aedes aegypti, as ações de combate a esse mosquito devem ser levadas mais à sério pelo Estado.
Logo, para que haja uma maior eficiência dessas ações, é necessário que Governo, família e escola promovam projetos para conscientizar as crianças, montando grupos para passarem nas casas, verificando e orientando a população a eliminar possíveis focos de mosquito, além de realizar uma fiscalização mais frequente nos bairros mais pobres de modo a garantir também uma boa higiene nesses lugares “esquecidos” pelo poder público.
Produção de texto desenvolvida como parte das atividades relacionadas ao Aulão Interdisciplinar sobre o Aedes Aegypti realizado nesta quarta-feira (27) com os alunos dos 9ºs anos e Ensino Médio.
Texto escrito pela aluna Gabriela Alves Costa da – 3ª série “A”.
Professora responsável: Profª Drª Priscila Marques Toneli