Dicas para lidar com o estresse pré-vestibular

27 de outubro de 2011 - 10:14:00. Última atualização: 23 de julho de 2019 - 11:00:00

Seu filho anda cansado, irritado, com dores musculares? Não é para menos. A rotina de quem vai prestar vestibular é extremamente puxada. São muitas horas de estudo por dia: no cursinho, na escola, em casa. Fora os simulados, as revisões… Às vezes, nem o final de semana escapa. Daí para ele se tornar uma pessoa estressada é um passo. “O aluno costuma sofrer muito por antecipação nesta fase”, diz Rafael Lourenço de Camargo, diretor do Instituto de Psicologia Cognitiva Comportamental de Franca (IPCC) e consultor de cursinhos pré-vestibular.

Apesar de a carreira em si ser uma escolha só do adolescente, o sentimento neste momento é de que toda a família é posta a prova. Afinal, na mesa do café, no carro, nas festas de aniversário, o tema é um só: vestibular. E o seu papel de pai, neste momento, é o de ajudar seu filho a ficar mais sereno para encarar o primeiro grande desafio da sua vida. “Os pais devem funcionar como um trampolim para eles nesse momento, tanto físico como emocional. Eles devem mostrar que passar ou não depende de uma série de fatores, dos outros competidores inclusive. Mas que o que importa é que eles se dediquem”, diz Susana Espindola, autora do livro Vestibular: Evitando o Stress Familiar (editora Age).

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E mais do que isso, tudo o que seu filho precisa agora é de alguém que mostre que a vida não é só o vestibular. “O adolescente deve estudar de verdade por, sei lá, 4 horas, e aí precisa fazer um intervalo. Pode se divertir, bater papo no telefone ou na internet, sair para dançar. Não adianta estudar 12 horas direto com a cara no livro porque o cérebro não vai assimilar”, garante Susana.

Mas como fugir do estresse e da ansiedade? “É preciso ter um equilíbrio em três pilares. São eles: uma boa alimentação, fazer atividade física e ter bons pensamentos. Este último item, no caso do vestibulando, depende muito do apoio que ele recebe dos pais. Ele sabe que o pai investiu nele e espera um retorno, por isso teme o fracasso. Teme não corresponder a expectativa. Você, como pai, pode chamá-lo para conversar e quebrar esta barreira do medo. Diga que está lá para compartilhar com ele as alegrias e frustrações, que é seu ombro amigo, em quem ele pode confiar”, diz Rafael Lourenço de Camargo.

Veja aqui as dicas que você pode dar ao seu filho para minimizar a ansiedade dele até o dia D.

Fonte: Educar para crescer – Texto Daniela Torres

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