“Diário de bordo” da Terceira Série do Ensino Médio: Gilberto Menezes

22 de julho de 2011 - 10:02:00. Última atualização: 23 de julho de 2019 - 10:58:40

Aqui, a saga de uma turma de alunos entusiasmados com o futuro, extremamente antenados às novas tendências, ainda assim com algumas dúvidas – típicas da idade – e muitas expectativas do que vem por aí…Do outro lado; Coordenação, Direção, Professores e todo o Colégio Nossa Senhora das Dores em grande sincronia para promover um ano especial e decisivo para a formação humana e profissional de cada um destes adolescentes.
Super simpático e bem-humorado, Gilberto já decidiu o quer para o seu futuro!

Nome completo
Gilberto Menezes Marquez

Idade
16 anos

Como é conhecido no CNSD?
Gilberto

Desde quando estuda no colégio?
Desde 2005.

Qual a sensação de ser o último ano de “escola”?
Ah… sensação (pensativo)… não sei explicar.
Sair daqui para algo maior, bem diferente, uma nova etapa.

O que pretende cursar e onde?
Desde 2003, penso em cursar Medicina!
Pode ser USP, UFTM, UNIFESP ou EsPCEx – Escola Preparatória de Cadetes do Exército.
A Escola Preparatória é uma possibilidade em tornr-me oficial para ser médico do Exército.

Qual a expectativa para 2012?
Espero que seja um ano de aprendizagem, independente que eu passe no vestibular ou não.
É o início de uma vida inteira…

Do que mais sentirá saudade?
Sentirei saudades da tranquilidade, dos amigos…
Da infraestrutura do CNSD – que se tornou a minha outra casa

Veja abaixo a escolha de Gilberto para 2012:

Sobre o curso “Medicina”
Para ser médico é necessário ter vocação e enfrentar um vestibular concorrido. A dedicação, no entanto, tem contrapartida no mercado de trabalho. Talvez seja a única carreira que tenha taxa de desemprego zero no Brasil, segundo o médico e professor da Faculdade Estácio de Sá, Flavio Henrique de Rezende Costa.

Mestre em neurologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Costa, de 34 anos, diz que o mercado de medicina está muito aquecido e existe demanda para todas as áreas. “Há uma estimativa de que no Brasil há cerca de 350 mil médicos e que deveria existir no mínimo 500 mil”, afirma.

O déficit pode ser verificado principalmente na área de assistência básica, como nas unidades básicas de saúde e nos programas de saúde na família, de cidades do interior e periferias das metrópoles. Médicos especializados em emergência, terapia intensiva e especialidades cirúrgicas de alta complexidade também estão em falta no mercado, segundo Costa. O grande empregador é o setor público.

Para seguir carreira, no entanto, é necessário ter paciência entre outras virtudes. “A graduação sozinha não é suficiente. É um projeto de longo prazo de nove a 11 anos para se tornar um médico especialista”, diz Costa.

O neurologista lembra que a profissão exige uma grande capacidade de lidar com pressão. “Tem de ter vocação, porque é uma carreira desgastante”, diz. Para ele, o estudante também tem de desenvolver os aspectos humanistas, como solidariedade e vontade de ajudar.

Formação
O curso de graduação em medicina tem seis anos de duração. Os dois primeiros anos são básicos com matérias de anatomia, biologia, bioquímica, entre outras. Nos dois anos seguintes há as disciplinas clínicas e cirúrgicas, e nos anos finais há o curso prático que ocorre dentro dos hospitais universitários. O período final também é chamado de internato médico.

Ao concluir a graduação, o estudante escolhe a especialização e opta pela residência médica ou por curso de pós-graduação lato sensu. A maioria, segundo Costa, escolhe a primeira opção, pois a carga de 60 horas semanais é totalmente prática e ocorre em um hospital público.

A especialização dura no mínimo dois anos, mas pode chegar a cinco, no caso da neurocirurgia. Se o estudante quiser parar de estudar após concluir a graduação, ele se torna um médico generalista. Porém, de acordo com Costa, é muito raro um estudante não se especializar.

Durante a residência, o estudante recebe cerca de R$ 2.200 por mês referente a bolsa do Ministério da Educação. A partir do segundo ano de residência, os médicos podem dar plantões extras fora do hospital, o que possibilita um ganho de até R$ 5.000.

Fonte: G1

Sobre a “USP – Universidade de São Paulo”
A Universidade de São Paulo (USP) é uma universidade pública e gratuita, mantida pelo Estado de São Paulo e ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. O talento e dedicação dos docentes, alunos e funcionários têm sido reconhecidos por diferentes rankings mundiais, criados para medir a qualidade das universidades a partir de diversos critérios, principalmente os relacionados à produtividade científica.

Atualmente, os rankings mais importantes são os do Institute of Higher Education Shanghai Jiao Tong University, criado em 2003, e o do The Times (2004). Na última edição do Shanghai University (2010), que classifica as 500 melhores universidades do mundo, a USP ficou na 143ª posição. No índice do jornal inglês The Times, a USP obteve em 2010 o 232º lugar.

O 2010 Performance Ranking of Scientific Papers for World Universities, do Higher Education Evaluation & Accreditation Council of Taiwan, que também classifica as 500 melhores instituições de ensino e pesquisa do mundo, atribuiu à USP a 74ª posição. A instituição é a primeira colocada, nesse ranking, entre as universidades latino-americanas. Para chegar a esse resultado, o Council of Taiwan analisou dados obtidos a partir do Science Citation Index (SCI) e do Social Sciences Citation Index (SSCI).

Em outra classificação considerada importante pela comunidade científica mundial, o Webometrics Ranking of World Universities, a Universidade é a 122ª colocada.

Esse desempenho, gerado ao longo de quase 75 anos de uma intensa busca pela excelência, permite à USP (fundada em 1934) integrar um seleto grupo de instituições de padrão mundial.

Sua graduação é formada por 229 cursos, dedicados a todas as áreas do conhecimento, distribuídos em 40 unidades e oferecidos a quase 56 mil alunos.

Fale com a USP.

Fonte: USP

Sobre a “UFTM – Universidade Federal do Triângulo Mineiro”
Anteriormente denominada Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro – FMTM, fundada em 1953, foi transformada em Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, no ano de 2005, tendo sua dedicação ao ensino reconhecida por diferentes indicadores nacionais, como o IGC 2008 (Índice Geral de Cursos), que classificou a Instituição com conceito máximo, posicionando-a entre as melhores, com a 3ª colocação de Minas Gerais e a 6ª do País.
Além da tradição no ensino, a UFTM conquistou, ao longo de 57 anos de existência, o reconhecimento nacional e internacional das atividades de pós-graduação, pesquisa e extensão que desenvolve. Na pesquisa, tem dedicado especial atenção à doença de Chagas, à Esquistossomose, à Leishmaniose e outras doenças tropicais comuns na região.
Em pleno processo de desenvolvimento, a UFTM reconhecidamente mantém sua qualidade, expandindo-a para novas áreas do conhecimento e aumentando a oferta de um ensino que busca contribuir para a ciência e para o desenvolvimento da sociedade

Av. Frei Paulino, 30 – Bairro Abadia – CEP: 38025-180 Uberaba/MG
Fone: (34) 3318-5000

Fonte: UFTM

Sobre a “UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo”

História da UNIFESP

Fale com UNIFESP

Fonte: UNIFESP

Sobre a “EsPCEx – Escola Preparatória de Cadetes do Exército”
O ensino preparatório do Exército Brasileiro surgiu no ano de 1939, com a transformação do Colégio Militar de Porto Alegre em Escola de Formação de Cadetes.
No ano de 1941, o Interventor Federal do Estado de São Paulo, preocupado com a reduzida representação paulista no Exército Brasileiro e a grande procura de jovens de seu Estado pela carreira militar, realizou gestões junto ao Ministro da Guerra para viabilizar a implantação de uma escola preparatória de cadetes no Estado de São Paulo. A ideia foi muito bem acolhida pelas autoridades civis e militares, que criaram a Escola Preparatória de Cadetes de São Paulo por meio do Decreto-Lei nº 2584, de 17 de setembro de 1940.

Como não era possível construir um prédio em poucos meses para abrigar o recém-criado estabelecimento de ensino, o Governo de São Paulo ofereceu um imóvel, em fase de acabamento, localizado na antiga Rua da Fonte, atual Adma Jafet, nº 91, no bairro da Bela Vista, no edifício onde hoje existe o Hospital Sírio-Libanês, na capital do Estado.

Em 1944, o Governo de São Paulo adquiriu o terreno da Fazenda Chapadão, em Campinas, e responsabilizou-se pela construção de 2/3 da nova Escola.

Decidido o local de instalação definitiva da Escola, o projeto, em estilo colonial espanhol, foi idealizado e conduzido pelo arquiteto Hernani do Val Penteado. A construção do prédio da EsPCEx, exemplo vivo da bela arquitetura colonial da primeira metade do século XX, teve início quando a urbanização da cidade de Campinas começava a ocupar, timidamente, as áreas das antigas propriedades rurais existentes na periferia. A imponente obra é um marco da história da arquitetura colonial da cidade.

No dia 23 de janeiro de 1959, a sede da Escola era transferida para a cidade de Campinas, passando a se chamar Escola Preparatória de Cadetes de Campinas-EPC. Depois de 18 anos da criação da Escola Preparatória de São Paulo-EPSP, havia chegado o momento da mudança de sede, embora as obras de construção da EPC, iniciadas em 1944, estivessem parcialmente concluídas.

A partir de 1961, com a extinção das Escolas Preparatórias de Fortaleza e de Porto Alegre, a Escola Preparatória de Cadetes de Campinas tornou-se a legítima depositária das tradições do ensino preparatório do Exército Brasileiro.

No ano de 1967, quando ainda estavam em curso as obras de acabamento do magnífico prédio, a Escola passou a ser chamada de Escola Preparatória de Cadetes do Exército-EsPCEx.

Em 1990, atendendo à implantação de um novo modelo de ensino preparatório, idealizado pelo Departamento de Educação e Cultura do Exército, este modelar estabelecimento de ensino militar passou a oferecer somente o 3º ano do 2º grau, obrigatório para o ingresso na Academia Militar das Agulhas Negras.

Os momentos especiais, reunidos nesta breve sucessão de acontecimentos, vividos por seus expressivos personagens e por tantos outros heróis anônimos, construíram, ao longo dessas mais de seis décadas, uma maravilhosa história, que revela e inscreve a EsPCEx como patrimônio cultural da cidade de Campinas, do Exército Brasileiro e do País.

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O “Diário de bordo” será apresentado semanalmente, sempre às sextas-feiras. Fique por aqui!

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