Hoje, dia 22 de agosto, é o Dia do Folclore. Celebrado internacionalmente, a data foi instituída no Brasil pelo Decreto nº 56.747, de 17 de agosto de 1965. Sobre o significado da palavra “folclore” e o surgimento da celebração, você pode ler mais aqui. Hoje, vamos falar sobre algo tão cotidiano e importante às nossas crianças: as brincadeiras e brinquedos folclóricos, aqueles que sobrevivem de geração em geração na cultura do país. Muitas dessas brincadeiras também são utilizadas na educação infantil, pois, além de garantirem a diversão, trabalham com a cognição, a coordenação, a criatividade, a concentração e desenvolve a interação social das crianças. Vamos ver algumas das mais conhecidas?
- Amarelinha: talvez a mais tradicional e conhecida brincadeira. No chão, é desenhada uma sequência de quadrados, geralmente de 1 a 10. Do início, a criança deve jogar, na primeira casa, uma pedrinha. Depois, deve saltá-la e seguir pulando, com um ou dois pés, cada quadra até chegar ao céu. Ao voltar, recomeça, jogando a pedrinha no número seguinte.
- Pega-pega: em grupo, uma das crianças é escolhida ou sorteada para ser o pegador. Ao tocar um dos outros participantes, este passa a ser o próximo pegador. Simples assim! Também pode ser chamada de “pique-pega”.
- Esconde-esconde: parecida com o pega-pega, em grupo, uma pessoa fica encarregada de contar de olhos fechados até determinado número (até 10, 20, 30 etc), até que os outros se escondam. O local onde a pessoa realizou a contagem é utilizado para imunizar os outros, o qual é chamado de “pique”. Se o último jogador conseguir atingir o pique e dizer a frase “salvo o mundo”, todos os jogadores que foram pegos ficam salvos. A partir disso, a mesma pessoa deve realizar a contagem novamente.
- Pular corda: enquanto duas pessoas balançam e rodam a corda, as demais devem pular. É uma brincadeira muito divertida, porque, a partir do uso de uma única corda, há uma série de jogos que podem ser feitos, envolvendo até mesmo cantigas folclóricas.
- Dança das cadeiras: os jogadores giram ao redor de uma roda de cadeiras, que deve ter sempre um número a menos que a quantidade de participantes. Enquanto a música está tocando, todos circulam em volta da roda de cadeiras. Quando para a música, todos devem se sentar. O jogador que não conseguir uma cadeira para se sentar é eliminado e o jogo continua. O jogo segue até que sobre apenas uma cadeira e dois participantes. O ganhador é aquele que consegue se sentar ao parar a música.
- Queimada: para ser feita em grupo. Os jogadores são divididos em duas equipes com números equivalentes e um traçado no chão define o limite do campo de cada uma delas. Os participantes de um time devem tentar acertar a bola nos jogadores adversários até que todos sejam queimados.
- Forca: um jogador escreve numa folha o desenho de uma forca e os traços que representam a quantidade de letras da palavra a ser adivinhada. Um ou mais jogadores devem dizer, por turnos, uma letra. A cada letra inexistente, é desenhada uma parte do corpo do enforcado. O jogo termina quando alguém acerta a palavra ou quando o número de erros forma a palavra de um corpo completo de um boneco na forca.
- Cabo de guerra: brincadeira formada por dois grupos. É utilizada uma corda e desenhado um limite no chão. Ao começar, cada grupo puxa a corda, até que os adversários passem da linha marcada. Assim, o grupo mais forte vence o jogo.
Entre os brinquedos folclóricos, podemos citar as bolas de gude, as pipas (ou papagaios), o pião, o estilingue, as figurinhas, a peteca, fantoches, bonecos artesanais ou feitos com legumes, o pé de lata e o catavento. E você, quais dessas brincadeiras e brinquedos mais gosta? Com quais você mais brincou, brinca e transmite aos pequenos?