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| Crisântemos e velas – símbolos em homenagem aos mortos |
O surgimento do dia de finados foi em virtude da comemoração do dia de Todos os Santos, uma data em que se lembra de todos os mortos, criado pelo Papa Gregório III.
No século IV surgiram as primeiras missas em lembrança aos mortos, mas a partir do século V, a Igreja Católica adotou uma data especial para essa celebração, sendo exigido o seu cumprimento somente a partir do século XI.
Assim, o dia 02 de novembro ficou instituído como uma data para se lembrar das pessoas que faleceram, fazendo-lhes uma homenagem de respeito e dedicação, onde as famílias celebram que os mesmos tenham sido aceitos por Deus.
Nesta data, os cemitérios ficam cheios, pois os familiares daqueles que já se foram levam flores para enfeitar seus túmulos, uma atitude de respeito e carinho aos mesmos.
Alguns símbolos fazem parte desses rituais, como as velas, que indicam a luz da pessoa falecida que ficou na vida de seus amigos e familiares; e os crisântemos, que simbolizam a vida e a morte, assim como nascem e morrem as flores.
Crendices populares dizem que o tempo chuvoso e nublado no dia de finados representa as lágrimas dos falecidos caindo do céu, por terem deixado seus entes queridos.
Normalmente esses dias são tristes, pois a emoção aparece quando nos lembramos de pessoas que eram muito importantes em nossas vidas. Com isso, volta-se a sofrer a dor da perda, pela saudade sentida.
Para acalmar os corações e tirar a tristeza da partida, algumas pessoas pedem para rezar missas especiais aos parentes falecidos. Com isso, conseguem ouvir palavras de conforto, além de reunir amigos e parentes, fazendo uma linda homenagem de lembrança àqueles que faziam parte de suas vidas, que amavam e conviviam no dia a dia.
Porém, não é só de tristeza que acontecem essas homenagens. Assim como outras datas comemorativas, essa apresenta diferenças de acordo com as regiões, no dia dos mortos isso também acontece.
No México, a melancolia é deixada de lado, lembrando-se dos falecidos com grandes festas e muita comida.
Fonte: Mundo Educação Uol – Por Jussara Barros
