Desde suas primeiras exibições em 1895, o cinema encantou as pessoas e possibilitou a disseminação das culturas entre as pessoas que assistem. Atualmente no Brasil, o acesso ao cinema não é democrático, devido à precariedade das estruturas que não são acessíveis a deficientes e muitas cidades nem possuem cinema.
Em uma primeira análise, notamos que muitos cinemas não possuem adaptações para deficientes como cadeiras especiais, sessões com tradução para deficientes audiovisuais, entre outras adaptações. Isso implica na exclusão desses indivíduos do acesso à cultura e também da exclusão do entretenimento. O Governo é o responsável por esse problema pois como dizia Hobbes na teoria do contrato social, é seu dever garantir igualdade aos indivíduos, uma vez que os impostos estão sendo pagos.
Outro ponto é que as cidades mais afastadas dos grandes centros de concentração de renda e pessoas, as cidades menores que não possuem muito poder de compra acabam ficando excluídas do acesso ao cinema. Muitas vezes para as empresas, não vale a pena investir nessas cidades, porque teriam um baixo retorno devido aos altos impostos e custos e ao pequeno número de habitantes que tem condições financeiras de ir.
Portanto, para democratizar o acesso ao cinema no Brasil, é necessário que o Governo, por meio de reformas de infraestrutura para garantir aos deficientes a oportunidade de participar. Também é preciso que o Governo, por meio de incentivos fiscais e campanha públicas, inclua essas cidades excluídas aos programas culturais de entretenimento.
Autor: Anderson de Oliveira Vieira Filho
3ª série