O termo “intolerância” vem do latim “intolerantĭa”, sendo a falta de tolerância, condescendência, intransigência com relação a opiniões alheias, o comportamento daquele que reprime por meio de coação. No ambiente das redes sociais, a intolerância se dá principalmente, ao meu ver, por diferenças de pontos de vista e falta de conhecimento e ética de uma das partes sobre o assunto determinado. Na internet, políticas como o cancelamento, cyberbullying e contradição de fatos é bastante comum. Há, até mesmo, condutas relacionadas a espiral do silêncio e acusação de discurso de ódio, unicamente pelo acusado ter discordado de um pensamento seu e ainda ter apresentado fatos que comprovem a veracidade de seu pensamento. Pelo que vejo, atualmente, esta intolerância não ocorre em mesma quantidade no meio “real” mas, quando ocorre, traz maiores consequências, como bullying, segregação e, até mesmo, assassinatos e suicídios. Suponho que isso ocorra pois, quem fez a intolerância, não consegue “dar de cara” com sua vítima, com medo de ser refutado.
Em relação à Campanha da Fraternidade 2021, o objetivo dela seria diminuir a intolerância e “unir as pessoas”. Sei que a única coisa que divide as pessoas são seus pensamentos e discordâncias. As pessoas não precisam pensar ou serem iguais. Não fomos criados iguais. O que o ser humano deve fazer é se afastar de pensamentos que não os une. Somos vários diferentes, e negar isso é hipocrisia. “Bater na mesma tecla” sempre, sem fazer nada para a situação melhorar leva à vitimização auto imposta, o que leva a própria inutilidade do ser. Devemos saber que somos diferentes, conviver e respeitar isso. Este é o objetivo de Jesus.
Texto produzido para a aula de Ensino Religioso por Thariq Campos Pantaleão Wehbe – Aluno do 9° ano C do Ensino Fundamental 2