Assim, a antiga palavra “bem-feito” perde o hífen e passa a “benfeito”, obedecendo ao padrão de “benfeitor”, “benfeitoria” e “benfazejo”, todas já aglutinadas e pertencentes à mesma linha de cognação.
Já a grafia do verbo “bem-querer”, segundo a interpretação dada pela ABL ao texto oficial do Acordo, passa a conviver com a grafia “benquerer”. Note-se que as formas “benquisto” e “benquerença” já eram aglutinadas, portanto justificariam a aglutinação de “benquerer” por analogia.
Segundo a nova edição do “Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa”, porém, a antiga forma “benquerença” passa a conviver com a forma “bem-querença”. Em suma, temos “benquerer”/ “bem-querer” e “benquerença”/”bem-querença”, ao gosto do freguês, como se dizia em tempos idos. “Benquisto” permanece sem alterações.
Fonte: Uol Educação – por Thaís Nicoleti