Muitas mudanças ocorrem na passagem da quinta para a sexta série, porém o acompanhamento dos pais deve continuar presente |
Mais professores, novas disciplinas, conteúdos mais complexos e aprofundados e, para alguns, uma nova escola. Tudo isso somado à entrada na adolescência. A passagem para o 6º ano do Ensino Fundamental 2 é marcada por uma série de mudanças que irão representar um saudável desafio para o aluno. E os pais precisam assumir o papel de coadjuvantes importantes, que sugerem, dão exemplos e apóiam em um caminho de conquista de autonomia.
“Estas novidades não devem ser entendidas como um problema”, alerta Marisa Faermann Eizirik, psicóloga, Doutora em Educação pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). “Ao contrário, este é um período em que a criança desenvolverá habilidades importantes para vida adulta, como lidar com as diferenças, organizar prioridades, fazer escolhas e muitas outras. Os pais devem saborear estas conquistas”.
O ponto principal é encontrar equilíbrio entre dar autonomia e, ao mesmo tempo, estar por perto e acompanhar a vida escolar. Professores comentam que até mães bastante atuantes no Ensino Fundamental 1 costumam “sumir” com a passagem para o 6º ano, o que é um erro. Os pais devem participar das reuniões, conhecer os professores e perguntar para a criança, com real interesse e disposição para ouvir, como foi a aula, o que foi ensinado e o que ela achou de mais interessante em seu dia.
Fonte: Educar para crescer – Por Luciana Fleury