No dia 2 de abril é comemorado o Dia Internacional do Livro Infantil. Tal data foi escolhida em homenagem ao grande autor dinamarquês Hans Christian Andersen, que ficou mundialmente conhecido por suas obras voltadas ao público infantil. A data foi escolhida em razão do aniversário do autor e é comemorada desde 1967.
Andersen é considerado o precursor da literatura infantil mundial por ter sido um dos primeiros autores a publicar histórias especialmente para crianças e também pelo caráter inédito dos seus contos.
A literatura infantojuvenil é um gênero literário, dedicado especialmente às crianças e adolecentes. É tida como gênero literário desde o século XVII, época em que a sociedade passava por várias mudanças, o que repercutiu em várias esferas, entre elas a artística.
“O aparecimento da Literatura Infantil tem características próprias, pois decorre da ascensão da família burguesa, do novo “status” concedido à infância na sociedade e da reorganização da escola. Sua emergência deveu-se, antes de tudo, à sua associação com a Pedagogia, já que as histórias eram elaboradas para se converterem em instrumento dela.”( MADANÊLO DE OLIVEIRA)
O intuito inicial desse gênero literário era educar as crianças moralmente, passando valores e criando hábitos. Ensinamentos de vida vinham inseridos nas narrativas das fábulas, como nas Fábulas de Esopo.
Atualmente a literatura infantojuvenil é tida como fonte de lazer, de reflexões. Porém, por se tratar de uma literatura dedicada a uma faixa etária em formação, também mantém o caráter pedagógico.
O dDa internacional do Livro Infantil é comemorado mundialmente, em mais de sessenta países. Entre os seus objetivos estão:
-Incentivar e despertar nas crianças o gosto pela leitura
– promover o acesso aos livros
– incentivar a publicação e distribuição de livros infantis de qualidade
-Apoiar a formação de crianças e pessoas envolvidas com a literatura infantil
-Incentivar trabalhos acadêmicos e pesquisas na área de literatura.
Dentre as mais conhecidas obras de Andersen estão: “O Patinho Feio”, “O Soldadinho de Chumbo”, “A Pequena Sereia” e “As Roupas Novas do Imperador”.
Todos os anos, a Internacional Board on Books for Young People, oferece o troféu “Hans Christian Andersen”, como sendo o prêmio Nobel desse gênero, algumas escritoras brasileiras já foram homenageadas, como Lygia Bojunga, no ano de 1982 e Ana Maria Machado, em 2000.