Este ano, a Biblioteca do Colégio Nossa Senhora das Dores cria um ambiente ainda mais atrativo e cheio de possibilidades para o aprendizado utilizando-se da Turma da Mônica para decorar seu espaço. A influência de Maurício de Sousa vai além das páginas, pois a Turma da Mônica é mais do que um simples quadrinho, é uma verdadeira parte da educação de muitos brasileiros, sendo um elo cultural que conecta jovens e adultos de várias gerações!
Pensando nisso, a equipe da Biblioteca tem feito diversos momentos ao longo deste mês de fevereiro, como o que aconteceu ontem, quarta-feira, dia 19, na qual preparou uma tarde especial de boas-vindas para estudantes do Ensino Fundamental Anos Iniciais, apresentando as Normas da Biblioteca para o ano letivo de 2025. No clima da decoração, as colaboradoras Maria Cury, Flávia Dias e Marília Melo organizaram uma atividade lúdica, o Jogo da Velha da Turma da Mônica, desenvolvendo o raciocínio lógico, a estratégia e o trabalho em equipe entre as crianças, ao mesmo tempo que proporcionou um momento divertido e envolvente. Depois, as crianças ganharam marcadores de páginas com os personagens Mônica e Cebolinha.
Não é sem razão que a Biblioteca do CNSD homenageia Maurício de Sousa e sua obra em 2025, pois ele é um verdadeiro pioneiro que ajudou a popularizar as histórias em quadrinhos no Brasil. Desde o lançamento de suas primeiras tirinhas, Maurício não só encantou gerações de leitores, mas também transformou os quadrinhos em um verdadeiro fenômeno da cultura pop nacional.
Em 1959, Maurício deu início à sua carreira com a criação da tira “Bidu”, que mais tarde se tornaria o mascote da famosa Turma da Mônica. A partir daí, sua imaginação se expandiu e deu vida a personagens que se tornaram verdadeiros ícones: Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e tantos outros. Suas histórias, cheias de humor, carinho e valores familiares, conquistaram milhões de fãs ao redor do mundo.
Quando Maurício começou sua jornada, as histórias em quadrinhos estavam começando a ganhar destaque no Brasil e ele foi uma peça fundamental para que elas se tornassem mais acessíveis e queridas pelo público. Enquanto o país se encantava com quadrinhos importados, Maurício trouxe uma identidade própria para as histórias em quadrinhos, refletindo a nossa cultura, nossos personagens e nossas vivências.
Maurício foi o primeiro quadrinhista brasileiro a ter uma revista em quadrinhos publicada em grande escala e suas criações cruzaram fronteiras, sendo traduzidas para mais de 40 idiomas, e se expandindo para desenhos animados e filmes. Além do impacto nos quadrinhos, Maurício inspirou gerações de artistas, incentivando muitos a criar suas próprias histórias em quadrinhos no Brasil.
[Texto escrito pelas colaboradoras da Biblioteca/A.P.]
