Combinação de eclipse lunar e superlua vermelha será espetáculo no céu na madrugada desta quarta-feira (26)

25 de maio de 2021 - 16:10:46. Última atualização: 25 de maio de 2021 - 16:10:49

Na manhã do dia 26 de maio, quarta-feira, acontecerá o primeiro eclipse lunar de 2021. O fenômeno iniciará às 6h47 (horário de Brasília) e será simultâneo à maior “superlua” deste ano, que será também “lua de sangue” ou “de flores”. Ao contrário do eclipse solar, que para ser apreciado demanda o uso de proteção para os olhos, o eclipse lunar pode ser acompanhado à olho nu, por binóculo ou luneta simples. Mas vamos entender um pouco do que se trata cada um desses fenômenos.

    Um eclipse lunar total ocorre quando a Terra passa entre a Lua e o Sol, que estarão em lados opostos do planeta. Quando o alinhamento acontece, parte da luz do Astro-Rei é impedida de chegar ao satélite natural, lançando sombra sobre a Lua. Já a chamada superlua ocorre quando a lua nova ou cheia está no perigeu, isto é, no ponto orbital lunar mais próximo da Terra, o que equivale a 363mil quilômetros de distância. Por estar mais perto, a Lua parecerá maior e mais brilhante que o normal. Como parte da luz do Sol não chegará diretamente à Lua, mas será filtrada pela atmosfera da Terra, cores em tons de vermelho e laranja serão projetadas no satélite. Esse efeito é popularmente chamado no Brasil de “lua de sangue”, embora não seja tecnicamente adotado pelos astrônomos. Pode também ser chamado de “superlua de flores”, pois ocorre quando as flores aparecem no Hemisfério Norte, sendo primavera lá.

    Como dito antes, o eclipse começará às 6h47. A fase da umbra, que é quando a sombra do Sol começa a ser observada na Lua, terá início às 7h44. Às 8h11 o satélite estará na fase total máxima, até às 8h25. A fase parcial seguirá até às 9h52 e tudo terminará às 10h49. Os melhores lugares no planeta para se apreciar o eclipse serão aqueles banhados pelo Oceano Pacífico, como a Oceania e alguns países da Ásia. Já na América do Sul, os mais privilegiados serão Chile e Argentina.

Enquanto será difícil acompanhar o eclipse e sua fase total do Brasil devido à luminosidade e curso do fenômeno, a superlua avermelhada estará à mostra para todos. A raridade do evento é explicada pela Nasa, agência espacial norte-americana, que diz que as superluas e os eclipses são fenômenos diferentes e que nem sempre ocorrem ao mesmo tempo.

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