Muitas crianças, desde pequenas, já começam a sonhar com “o que vão ser” quando crescerem. Médico, bombeiro, policial, professor, astronauta… qualquer profissão que as encante, que pode ser a profissão dos pais, de tios ou mesmo de personagens de desenhos animados e histórias infantis. É uma “escolha” lúdica que pode se transformar em angústia para o adolescente do Ensino Médio, pois em três anos é preciso definir qual carreira se quer seguir, enquanto estuda o máximo possível para ter o melhor desempenho possível em vestibulares e no ENEM.
Definir uma carreira aos 15-17 anos pode ser difícil, mas há alguns pontos de reflexão que podem tornar a tarefa menos complicada, se observados por quem está em dúvida. O primeiro deles é identificar afinidades e habilidades, e tentar encontrá-las nas diversas profissões. O segundo ponto é tentar se imaginar trabalhando com aquilo que se pretende estudar. Parece óbvio, mas antes de escolher uma profissão é preciso entender que a graduação dura de 4 a 6 anos, enquanto o exercício da profissão é para a vida. “Mas como posso saber como é trabalhar em algo que nunca trabalhei?” Bom, há aí um dilema que pode ser amenizado pesquisando sobre a profissão, vendo vídeos de relatos de profissionais formados e até conversando com alguns.
Há também a opção de procurar orientação profissional com um psicólogo. O trabalho do orientador é tentar esclarecer algumas dúvidas e questionamentos sobre a escolha de uma carreira. O atendimento, geralmente, acontece em sessões que podem incluir entrevista e uma série de testes. Com isso, o orientador consegue direcioná-lo com base no seu perfil e em suas preferências. A orientação não serve apenas para adolescentes, mas também para universitários que pensam em mudar de curso e adultos insatisfeitos com a carreira escolhida ou com os rumos que ela tomou.
É importante ter em mente que um curso de graduação pode revelar diferentes possibilidades de atuação e o estudante pode se “apaixonar” até mesmo por aquilo que ele não imaginou que fosse gostar ou que existisse! À medida que vivemos e amadurecemos, adquirimos novas formas de encarar as escolhas que tomamos e a repensar as nossas crenças, o que não é só importante, mas também saudável.
