A qualidade da educação brasileira já vem gerando críticas e julgamentos negativos há algum tempo. Porém atribuir tal responsabilidade aos professores – figuras infelizmente degradadas em contextos sociais e econômicos – é algo totalmente inadequado e desconectado da realidade em que vivemos. A veracidade desse fato é comprovada pela perda do prestígio não só aquisitivo como também social ao longo da história.
Inicialmente, escolher ser educador era ser um exemplo de integridade e de importante formador pessoal. O que muitas vezes não é depreendido pela sociedade em geral é que essa importância nunca mudou, houve apenas uma alteração no que se refere ao reconhecimento da profissão, seja através de práticas democráticas, por meio das quais se inserem os órgãos do governo, ou apenas mudanças nas atitudes e eficiência escolar.
Ao fazermos uma correlação entre a importância dos educadores como formadores pessoais e o seu ganho aquisitivo, fica clara a sua desvalorização. Modificar essa situação, portanto, exige mobilização de todos, inclusive a deles próprios, como reconhecedores de sua efetividade para lutar por ela, eliminando barreiras que impeçam um ensino de qualidade e motivando outros setores da sociedade.
Diante da premissa de que formar bons alunos é e sempre foi fundamental, faz-se necessária a criação de meios que visem à valorização do professor no panorama educacional. O governo e membros relacionados à educação devem trabalhar em conjunto, buscando meios de inovação para reutilizar o tempo em sala de aula de forma a criar bons agentes para o futuro.
Afinal, são as fontes do saber que movem o mundo.
Aluna: Maíla Borges Marques
9º ano “A”
Professora: Thaise Hoyler Albuquerque